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Afinal, as barrinhas de proteína são realmente saudáveis? Descubra!
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Afinal, as barrinhas de proteína são realmente saudáveis? Descubra!

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Bons Fluidos
19/11/2025 18h09
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As barrinhas de proteína se popularizaram como uma solução prática para quem vive na correria. Cabem na bolsa, matam a fome rapidamente e prometem ser uma opção “fit”. Mas, embora possam ajudar em momentos pontuais, elas não devem substituir alimentos naturais – e nem sempre são tão saudáveis quanto parecem. Entenda, a seguir, se vale a pena consumir barra de proteína todos os dias, quais os riscos, como escolher as melhores versões e em que momentos realmente fazem sentido.

Barras de proteína todos os dias? 

Em entrevista ao portal SportsLife, a nutricionista Dra. Iana Mizumaki, da ABRASSO, explica que o consumo não deve virar rotina diária. “As barras de proteínas não devem substituir os alimentos in natura. Como diz aquela frase: ‘Descasque mais, desembale menos’.”

Ela explica que muitas barras disponíveis no mercado têm altas quantidades de carboidratos e gorduras – combinação que, em excesso, pode impactar a saúde. Por isso, elas são opções válidas apenas em situações de emergência, quando não há acesso a alimentos mais naturais. Por isso, quando mais simples a lista de ingredientes, melhor.

Apesar disso, as barras proteicas podem ser úteis em diversas situações: para quem está fora de casa e precisa de algo rápido; para completar a ingestão de proteínas do dia; antes do treino (como fonte de energia); e depois do treino (para auxiliar na recuperação muscular).

O que a ciência descobriu?

Um estudo publicado na revista científica Nutrients analisou mais de 4.300 alimentos processados classificados como “ricos em proteína” – e os resultados foram surpreendentes:

  • 90,8% desses produtos foram considerados “menos saudáveis”;
  • Mais de 50% tinham muito sódio e gordura;
  • 25% tinham níveis altos de açúcar livre e gordura saturada;
  • 1 em cada 5 produtos continha adoçantes;
  • Alimentos com alegações de proteína na embalagem eram, proporcionalmente, 17% menos saudáveis do que aqueles sem essa promessa.

Como escolher uma barra de proteína realmente boa

Antes de colocar no carrinho, preste atenção nos pontos a seguir:

  1. Lista de ingredientes: quanto menos itens e mais “comida de verdade”, melhor. Evite barras com açúcar adicionado, xarope de glicose, óleos vegetais hidrogenados, corantes e aromatizantes artificiais e excesso de adoçantes. Priorize opções com ingredientes reconhecíveis como castanhas, sementes, cacau, proteínas de boa qualidade e frutas secas;
  2. Quantidade de proteína: uma boa barra deve ter uma proporção alta de proteínas para a quantidade de calorias;
  3. Tipo de proteína: as mais comuns são whey (soro do leite), proteína vegetal (soja, ervilha, arroz) e mix de proteínas;
  4. Açúcares e carboidratos: muitas barras são quase barras de chocolate disfarçadas.

Leia também: Esses sinais indicam deficiência de proteína; descubra”

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