Home
Notícias
Brasil deixa o Mapa da Fome, aponta relatório da ONU
Notícias

Brasil deixa o Mapa da Fome, aponta relatório da ONU

publisherLogo
Bons Fluidos
31/07/2025 17h37
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/rss_links/images/51005/original/Bons_Fluidos.png?1764195908
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, no início desta semana, durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares, que o Brasil deixou novamente o Mapa da Fome. Os dados são do relatório ‘Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025)’.

Brasil sai do Mapa da Fome

O estudo internacional, feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), analisou índices dos últimos três anos. Assim, a média entre 2022 e 2024 mostrou que a métrica de ‘Prevalência de Subnutrição’ do país está abaixo de 2,5%. O componente mede a quantidade de pessoas vivendo com risco de desnutrição.

Esta é a segunda vez que o Brasil atinge o marco. A primeira ocorreu em 2014. No entanto, em 2021, durante a crise da pandemia de Covid-19, a nação retornou ao Mapa após a estimativa subir para 3,4%. Houve ainda um aumento no ano seguinte, passando para 4,2%. O triênio 2022/2024, contudo, demonstrou uma queda significativa, indicando que uma parcela menor da população sofre com a falta de alimentos.

Mas, de acordo com o relatório SOFI, a insegurança alimentar moderada ainda afeta 13,5% dos brasileiros. Já no caso da grave, que avalia o grau de incerteza de uma família ter condições para fazer ter refeições por dia, o número cai para 3,4%.

O que explica o resultado?

Em uma entrevista à ‘FAO Newsroom’, o economista-chefe da FAO, Máximo Torero, atribuiu os avanços da América do Sul, principalmente do Brasil e do México, aos “programas de transferência de renda”. As políticas públicas, como o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial, visam disponibilizar recursos para famílias vulneráveis.

“Esses programas têm se mostrado altamente eficazes na prevenção de que esses indivíduos caiam ainda mais na pobreza por meio da melhoria da distribuição de renda”, afirmou.

Ademais, o porta-voz ressaltou o papel dos investimentos para elevar a produção e a eficiência agrícola. “Brasil, Uruguai e Paraguai são os principais exportadores globais de cereais, aumentando significativamente a disponibilidade de alimentos tanto local quanto internacionalmente (…) Essa combinação de robustas medidas de proteção social e aumento da produtividade agrícola desempenhou um papel crucial em seu sucesso”, disse.

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também