Papa Leão XIV se pronuncia sobre aborto e união homoafetiva

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Nesta sexta-feira, 16, papa Leão XIV, de 69 anos, discursou, pela primeira vez, sobre temas polêmicos desde que assumiu o seu pontificado, no dia 8 de maio de 2025. Em encontro com o corpo diplomático do Vaticano, o pontífice reforçou o seu alinhamento à doutrina católica conservadora.
Família
Na ocasião, Leão XIV defendeu a união entre homem e mulher como "fundamento da família", a qual, de acordo com ele, sustenta uma "sociedade harmoniosa e pacífica".
"É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, acima de tudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher", declarou.
Papa Francisco (1936-2025), por sua vez, havia autorizado a benção a casais homossexuais, embora tenha afirmado que a Igreja Católica não aceita o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Aborto e Imigração
Na ocasião, o estadunidense Robert Prevost também reafirmou a posição da Igreja Católica contra o aborto e defendeu a liberdade religiosa e o diálogo inter-religioso.
Crítico do governo de Donald Trump, o pontífice declarou que a "dignidade dos migrantes precisa ser respeitada".
"Todos nós, ao longo de nossas vidas, podemos nos encontrar saudáveis ou doentes, empregados ou desempregados, vivendo em nossa terra natal ou em um país estrangeiro, mas nossa dignidade permanece sempre inalterada. É a dignidade de uma criatura querida e amada por Deus", declarou Leão XIV. Nascido em Chicago, ele viveu 20 anos no Peru como missionário, e depois, como bispo.
Agostiniano, papa falou sobre paz durante o seu pontificado: "No nosso diálogo, gostaria que tivéssemos presentes três palavras-chave: paz, justiça e verdade", disse o religioso, que citou a Ucrânia e o Oriente Médio como regiões onde o sofimento é "mais grave".


