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Aumenta o número de homicídios ocultos no estado de São Paulo
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Aumenta o número de homicídios ocultos no estado de São Paulo

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12/05/2025 19h04
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©Valter Campanato/Agência Brasil
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São Paulo teve uma alta na taxa de homicídios ocultos no período entre 2013 e 2023, alcançando 4,8 mortes por 100 mil habitantes, contra a média nacional de 1,7, conforme divulgado pelo Atlas da Violência 2025, um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Homicídios ocultos são mortes violentas que não foram oficialmente registradas como homicídios, com alta probabilidade de serem classificadas assim, como as chamadas Mortes Violentas por Causa Indeterminada. No Brasil, foram registrados 3.755 homicídios ocultos em 2023, com São Paulo concentrando 60,6% dessas mortes. Em relação aos números, São Paulo contabilizou 2.277 mortes por causa indeterminada, seguido por Minas Gerais com 358 e Ceará com 251.

De acordo com o estudo, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 130,2% no número de homicídios ocultos em São Paulo, passando de 989 casos em 2013 para 2.277 em 2023. Apesar da queda sistemática no número de homicídios registrados no estado entre 2013 e 2023, de 6.035 para 3.043, a análise do Atlas da Violência aponta que os dados oficiais de homicídios não refletem completamente a realidade da violência letal no país.

O estado de São Paulo, oficialmente, apresenta a menor taxa de homicídios do país, com 6,4 mortes por 100 mil habitantes, em contraste com a média nacional de 21,2. Porém, ao considerar os homicídios ocultos, o número de assassinatos aumenta significativamente, totalizando 5.320 mortes em 2023. Assim, a taxa de homicídios chega a 11,2 por 100 mil habitantes, fazendo com que São Paulo perca o posto de estado menos violento do país, ficando na segunda posição, atrás de Santa Catarina.

Diante disso, a gestão da segurança pública do governo Tarcísio de Freitas enfrenta críticas de especialistas e entidades da sociedade civil, principalmente devido à questão da letalidade policial, à presença do crime organizado na administração pública e ao debate sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais militares. O tema foi central no segundo ano de governo de Tarcísio e continua sendo um grande desafio para 2025.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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