Brasil indica que não usará Lei de Reciprocidade contra tarifaço de Trump

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O governo brasileiro indicou que não vai aplicar a Lei de Reciprocidade como retaliação ao aumento de tarifas anunciado pelos Estados Unidos. Em reunião com empresários em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou que o Brasil não adotará a medida, apesar do impasse nas negociações bilaterais e da previsão de uma nova alíquota de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto.
Segundo José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), os ministros presentes na reunião evitaram qualquer menção ao uso da lei, o que foi interpretado como um sinal positivo pelos representantes do setor. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o país não deve agravar o conflito com os Estados Unidos, ressaltando a importância da negociação e da diplomacia para resolver o impasse.
Durante o encontro, os ministros destacaram a gravidade da situação e alertaram para possíveis consequências de uma retaliação, como impactos negativos no comércio bilateral, paralisações de exportações e risco de desinvestimentos. A avaliação foi de que a escalada das tensões traria prejuízos significativos para o país.
Também participaram da reunião os ministros Geraldo Alckmin, Silvio Costa Filho, Simone Tebet e Gleisi Hoffmann. Os empresários presentes chamaram atenção para a falta de alternativas comerciais viáveis aos produtos exportados aos Estados Unidos, especialmente no setor de manufaturados, onde a perda de mercado pode ser irreversível.
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