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Estados Unidos revogam vistos de familiares do Ministro da Saúde
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ICARO Media Group TITAN
15/08/2025 18h34
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Os Estados Unidos decidiram ampliar as restrições de visto impostas a autoridades brasileiras em relação ao programa Mais Médicos, estendendo a medida para a família do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Após o cancelamento dos vistos de gestores públicos ligados ao programa, a esposa e a filha de Padilha foram informadas por e-mail que seus documentos foram revogados pelo Consulado Geral dos EUA em São Paulo. A ação é uma retaliação à participação de profissionais cubanos no Mais Médicos, instituído durante o governo de Dilma Rousseff em 2013. O Departamento de Estado americano alega que o Brasil atuou como "cúmplice" em um esquema coercitivo de exportação de mão de obra cubana, prejudicando a população da ilha.

A decisão dos Estados Unidos faz parte de uma ofensiva contra autoridades brasileiras que estiveram envolvidas com o programa Mais Médicos, como os funcionários Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, cujos vistos também foram revogados esta semana. O governo americano argumenta que eles desempenharam um papel significativo na implementação do programa de saúde no Brasil. O programa, que foi reestruturado em 2023 sem a participação de médicos cubanos, foi defendido por Padilha como uma iniciativa essencial para ampliar o acesso à saúde no país.

A revogação dos vistos de autoridades brasileiras pelo governo dos Estados Unidos tem sido interpretada como uma pressão contra o Brasil, segundo análise de interlocutores do governo brasileiro. As sanções incluem a suspensão de vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal, como Alexandre de Moraes, e tarifas de 50% a produtos nacionais. As medidas são vistas como uma forma de pressionar o país, especialmente diante do processo em curso contra o ex-presidente Bolsonaro.

Neste contexto, o ministro da Saúde Padilha criticou as sanções impostas pelos Estados Unidos e reafirmou a importância do programa Mais Médicos. Ele ressaltou a relevância da iniciativa na ampliação do acesso à saúde no Brasil, destacando que a saúde e a soberania do país não estão sujeitas a negociações externas.

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