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França enfrenta nova onda de protestos após nomeação de novo primeiro-ministro
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França enfrenta nova onda de protestos após nomeação de novo primeiro-ministro

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ICARO Media Group TITAN
10/09/2025 14h29
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©Tom Nicholson - 2025 Getty Images
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Uma onda de protestos tomou conta da França, com manifestantes bloqueando estradas, incendiando vias públicas e confrontando a polícia em diversas cidades do país. A revolta ganhou força após a nomeação de Sébastien Lecornu como novo primeiro-ministro pelo presidente Emmanuel Macron, tornando-o o quinto premiê em menos de dois anos. Críticos veem a escolha como a continuidade de uma política impopular liderada pelo próprio Macron.

Milhares de manifestantes ocuparam as ruas desde a madrugada desta quarta-feira em cidades como Nantes, Marselha, Montpellier e Lyon, com pneus em chamas interrompendo o trânsito e confrontos ocorrendo em vários pontos. O movimento "Bloqueie Tudo", que convocou os protestos pelas redes sociais, inicialmente ligado a grupos de direita, passou a contar com o apoio de militantes de esquerda e extrema esquerda, de acordo com autoridades.

Em Paris, estudantes ergueram bloqueios próximos a escolas, enquanto bombeiros trabalhavam para conter as chamas das barricadas. A polícia confirmou a prisão de 132 pessoas e mobilizou 80 mil agentes de segurança em todo o país, com 6 mil apenas em Paris. Frases como "Macron, renuncie" e "O problema é Macron, não os ministros" foram vistas em cartazes carregados pelos manifestantes, refletindo a rejeição generalizada ao presidente e suas políticas.

O ministro do Interior, Bruno Retailleau, estimou que até 100 mil manifestantes poderiam se mobilizar durante o dia, evidenciando um clima de tensão social que pode se agravar nas próximas semanas. A dívida pública francesa aumentou nos últimos trimestres, e alertas sobre riscos fiscais se intensificaram, além do distanciamento percebido entre o governo e a população. A nomeação de Lecornu como primeiro-ministro ocorre em um cenário de forte instabilidade e descontentamento popular, lembrando as manifestações dos Coletes Amarelos em 2018.

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