Joe Biden concede perdão a filho condenado e é criticado por Trump, que já utilizou o recurso

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O presidente Joe Biden concedeu um indulto ao próprio filho, Hunter Biden, no caso de fraude fiscal e de compra ilegal de arma. Hunter mentiu sobre ser usuário de drogas quando comprou a arma.
O perdão gerou críticas por parte de Donald Trump, que também havia perdoado um parente durante seu mandato. Em 2020, próximo ao fim de sua gestão, Trump concedeu clemência ao sogro de sua filha Ivanka Trump, Charles Kushner, pai de Jared Kushner, que havia sido condenado por sonegação fiscal, doações ilegais de campanha e coação de testemunhas.
Bill Clinton, ex-presidente democrata, também utilizou esse poder para perdoar seu meio-irmão Roger Clinton Jr., condenado por posse e tráfico de cocaína em 1985. Ambos, parentes de presidentes, receberam o perdão presidencial após terem cumprido parte de suas penas. Por sua vez, Hunter Biden, filho de Joe Biden, foi condenado por mentir sobre o uso de drogas para comprar uma arma e por evasão fiscal. Recentemente, Biden emitiu um indulto total e incondicional a Hunter, alegando que a condenação do filho foi politicamente motivada e que ele havia sido tratado de forma diferente.
Enquanto isso, Trump teve casos criminais suspensos após decisão da Suprema Corte sobre imunidade presidencial, o que provavelmente o manterá longe da prisão, mesmo após sua condenação por falsificação de registros comerciais em maio. A concessão de perdões presidenciais a parentes tem gerado debate e controvérsias nos Estados Unidos, levantando questões sobre o uso ético dessa prerrogativa pelos chefes de Estado.



