Passageira é indiciada por hostilizar Flávio Dino em voo para Brasília
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Uma servidora da Secretaria de Saúde do Paraná, identificada como Maria Shirlei Piontkievicz, foi indiciada pela Polícia Federal por injúria qualificada e incitação ao crime após hostilizar e tentar agredir o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante um voo de São Luís para Brasília. O ocorrido se deu na tarde desta segunda-feira (1º) e a mulher foi conduzida pelas autoridades ao desembarque da aeronave para os procedimentos legais.
De acordo com a PF, a passageira proferiu insultos e tentou agredir o magistrado, que estava sentado e concentrado em seu trabalho antes da decolagem. A agressora utilizou-se de palavras ofensivas, desrespeitando a dignidade do ministro, e ainda incitou a prática de crime ao estimular terceiros a cometerem atos ilícitos, gritando frases como "o Dino está aqui" e apontando para o ministro, em "clara tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo", segundo nota divulgada pela assessoria de Dino.
A mulher, que chegou a avançar em direção ao local de assento do ministro, sendo contida pela intervenção de um segurança, só interrompeu suas hostilidades após ser advertida pela aeromoça chefe de cabine. A servidora do governo do Paraná, de 57 anos, foi levada pela PF para prestar esclarecimentos assim que o avião aterrissou no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Os representantes do ministro destacaram a inaceitabilidade da agressão física e verbal no ambiente do avião, prejudicando não só o bom andamento do voo, mas também o conforto e segurança dos demais passageiros. Flávio Dino é um dos membros da Primeira Turma do STF, responsável por julgar casos importantes, como o que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus sob acusação de tentativa de golpe de Estado.
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