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Vítima dos 60 socos passa por cirurgia delicada e médico explica: ‘Em geral, dói’
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Vítima dos 60 socos passa por cirurgia delicada e médico explica: ‘Em geral, dói’

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Mais Novela
31/07/2025 20h54
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Atenção: a matéria a seguir traz conteúdos sensíveis e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.

Juliana dos Santos, a mulher que foi agredida com 60 socos pelo namorado Igor Cabral, que foi preciso neste segunda-feira, 28. Ela irá realizar uma cirurgia delicada de reconfiguração dos ossos da face pois a violência brutal quebrou diversas partes de seu rosto. 

Em entrevista ao Portal Marcia Piovesan, o cirurgião plástico do Hospital São Paulo da Unifesp, Miguel Sabino, explicou como funciona a difícil operação. Segundo ele, é um protocolo sensível e com recuperação demorada.

“A cirurgia procura reposicionar os ossos fraturados e fixá-los na posição correta com micro placas e parafusos. As fraturas mais comuns são de nariz que, em geral, não precisa fixação além de mandíbula e zigomático. As incisões ficam bem escondidas”, disse ele.

Quanto à recuperação, Sabino diz que o paciente sofre com um pouco de dor, mas que os efeitos vão melhorando: “A recuperação tem várias etapas. No início há grande inchaço que começa a diminuir em 10 dias. Em geral dói pouco. Recomenda-se nas fraturas de mandíbula dieta líquida no início e depois pastosa nos primeiros dias”.

Agora, de acordo com o também cirurgião Alfredo Gragnani Filho, o resultado final só poderá ser visto após 6 meses: “A consolidação óssea inicial ocorre em 4 a 6 semanas, mas a recuperação funcional e estética completa pode levar de 3 a 6 meses. A estabilidade dos resultados e satisfação dos pacientes em seguimentos de até 6 meses, com melhora significativa da simetria facial, volume orbital e função mastigatória. O acompanhamento pós-operatório é fundamental para monitorar possíveis complicações, como infecção, deiscência de ferida, diplopia ou assimetrias residuais”.

 A ciência avançada garante que os resultados sejam satisfatórios, sem deixar cicatriz. Porém, isso depende do grau da lesão: “A reconstrução completa depende de fatores como a gravidade da lesão inicial, o tempo decorrido desde o trauma, a precisão do planejamento cirúrgico e a execução técnica. Pequenas assimetrias ou alterações funcionais residuais podem ocorrer, mas a maioria dos pacientes apresenta melhora significativa e alta taxa de satisfação”.

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