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Morcego com vírus raro semelhante à raiva é encontrado no Reino Unido
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Morcego com vírus raro semelhante à raiva é encontrado no Reino Unido

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Aventuras Na História
24/06/2025 17h10
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16548527/original/open-uri20250624-18-1i8m84y?1750785363
©Getty Images
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Um morcego ferido, resgatado de um quintal na vila de Shorwell, na Ilha de Wight, testou positivo para o Lissavírus Europeu do Morcego-1 (EBLV-1), uma variante rara relacionada à raiva. 

O morador da casa, ao encontrar o animal, o recolheu com luvas e o manteve seguro em uma caixa de sapatos até a chegada de voluntários do Hospital de Morcegos da Ilha de Wight, no dia seguinte.

Contenção

Segundo a BBC, o morcego foi submetido a exames pelo Departamento de Meio Ambiente e Assuntos Rurais (Defra), que confirmou a presença do vírus. Devido ao diagnóstico, o animal foi sacrificado de forma humanitária

A Agência de Saúde Animal e Vegetal (APHA) investigou o caso e afirmou que não houve contato perigoso com humanos ou outros animais, como mordidas ou arranhões.

No Reino Unido, dois tipos de vírus da raiva são transmitidos por morcegos: o EBLV-1 e o EBLV-2. Ambos são extremamente raros e foram detectados apenas em uma fração mínima dos morcegos examinados — 59 em um total de 19 mil testados desde 1986. As únicas espécies afetadas até hoje são o morcego serotino e o morcego de Daubenton.

Apesar de semelhante à raiva tradicional, que é mais comum em cães e responsável pela maioria dos casos globais, o EBLV-1 não altera o status do Reino Unido como país livre de raiva. Segundo o Defra, outros mamíferos no país continuam protegidos.

A raiva pode ser transmitida por mordidas, arranhões ou contato com mucosas ou feridas abertas. Os sintomas podem demorar até 12 semanas para se manifestar, mas a doença é quase sempre fatal após o início dos sinais, que incluem paralisia, alucinações e dificuldade para respirar.

Em 2002, um trabalhador escocês que atuava na conservação de morcegos morreu após contrair raiva por EBLV. Desde então, os especialistas adotam protocolos de precaução rigorosos. O NHS oferece vacinas antirrábicas altamente eficazes, especialmente se administradas logo após a exposição.

“Não há risco à saúde pública se os morcegos não forem manuseados diretamente, mesmo que vivam próximos de áreas habitadas”, explicou Alex Morss, porta-voz da instituição, à BBC.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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