Base de apoiadores de Trump tem rachaduras por controvérsias em torno de Jeffrey Epstein
ICARO Media Group TITAN

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou divisões entre seus próprios seguidores devido às controvérsias acerca do caso de Jeffrey Epstein. Trump acusou alguns de seus apoiadores de serem "fracos" por acreditarem nas teorias da conspiração sobre Epstein e, consequentemente, declarou que não deseja mais o apoio dessas pessoas. Essa nova declaração reflete uma rachadura emergente na coalizão de Trump, com uma parcela dos apoiadores demandando mais transparência sobre as práticas de Epstein.
Jeffrey Epstein foi um magnata financeiro americano acusado de tráfico sexual envolvendo menores de idade. Sua carreira teve início em Nova York, passando de professor de matemática a ocupar posições de destaque na economia e política dos Estados Unidos. O empresário mantinha relações próximas com celebridades, políticos e artistas, incluindo o príncipe Andrews da Inglaterra, o ex-presidente Bill Clinton e o próprio Donald Trump. O Departamento de Justiça dos EUA anunciou recentemente que não havia evidências de uma suposta "lista de clientes" de Epstein, tampouco concluiu que ele foi assassinado na prisão.
A discussão em torno do caso de Epstein tem gerado divisões entre os aliados de Trump, como o vice-presidente J.D. Vance e o vice-diretor do FBI, Dan Bongino. Enquanto alguns insistem em teorias da conspiração sobre a existência de uma lista de clientes do empresário, outros se mostram céticos em relação a tais alegações. A procuradora-geral Pamela Bondi, que prometeu divulgar documentos relacionados ao caso de Epstein, tem enfrentado a frustração dos apoiadores de Trump. A falta de provas conclusivas na investigação abalou a confiança da base do presidente, resultando em um conflito interno que evidencia a complexidade das relações políticas nos Estados Unidos.
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