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Paleontólogos alemães descobrem fóssil de réptil com penas
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Paleontólogos alemães descobrem fóssil de réptil com penas

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Aventuras Na História
24/07/2025 17h30
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©Divulgação/Museu de História Natural
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Uma recente descoberta paleontológica na Alemanha está desafiando as concepções atuais sobre a origem das penas, ao revelar um réptil com uma intrigante fileira de plumas em suas costas, datando de 247 milhões de anos.

O fóssil, encontrado por Louis Grauvogel em 1939, permaneceu por décadas sem uma análise detalhada. No entanto, uma nova pesquisa liderada pelo paleontólogo Stephan Spiekman, do Museu Estatal de História Natural de Stuttgart, trouxe à luz características que podem mudar a compreensão sobre a evolução das penas.

Publicada na revista científica Nature, a pesquisa sugere que essas plumas, embora não relacionadas às aves modernas, compartilham semelhanças com as penas conhecidas. Os pesquisadores agora investigam se os mecanismos genéticos responsáveis pelo surgimento das penas nas aves contemporâneas podem ter suas raízes em répteis primitivos que viveram mais de 300 milhões de anos atrás.

Se essa hipótese for confirmada, implicaria que os répteis do passado possuíam características muito mais complexas do que se acreditava anteriormente. As plumas poderiam ter desempenhado papéis diversos na biologia desses animais extintos, conforme repercute o g1.

Descoberta impressionante

Após mais de oito décadas desde sua descoberta inicial, a equipe de Spiekman revisitou as coleções de Grauvogel e identificou que o que antes era interpretado como uma barbatana pertencia, na verdade, a um osso de um réptil. A análise revelou também um segundo esqueleto e diversas cristas adicionais preservadas em detalhes impressionantes.

O animal, nomeado Mirasaura grauvogeli, pertence a uma linhagem extinta de répteis que habitavam ambientes arbóreos. Essa linhagem apresenta uma relação distante com aves e dinossauros, tendo se separado há mais de 300 milhões de anos.

No que diz respeito à função da crista do Mirasaura, os cientistas descartaram a hipótese de que poderia ser utilizada para facilitar descidas semelhantes a saltos de paraquedas. Evidências fósseis indicam que a crista se erguia nas costas do animal, uma posição que não seria adequada para amortecer quedas.

A pesquisa não apenas abre novas possibilidades sobre o entendimento evolutivo das penas, mas também redefine o conhecimento sobre as adaptações dos répteis pré-históricos em seus habitats naturais.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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